domingo, 29 de maio de 2011

Brincando de Faz-de-Conta

Por meio do brincar de faz-de-conta, as crianças buscam superar contradições, motivadas pela possibilidade de lidar com o acaso, com a regra e a ficção, e pelo desejo de expressar uma visão própria do real, embora por ele marcada.
Na linguagem criada no jogo simbólico, dentro de uma atmosfera “como se fosse assim ou assado”, a criança recombina elementos perceptuais, cognitivos e emocionais, cria novos papéis para si e reorganiza cenas ambientais, criando espaço para a fantasia.







Hora do Conto: Uma viagem com muitas MÃES


Todo dia é dia de ser mais feliz, de lembrar das pessoas que amamos, de fazer festa - mesmo não sendo aniversário.
Todo dia é dia de não deixar nada para amanhã!
Foi pensando nisso que Nye Ribeiro escreveu uma viagem com muitas mães.
Este livro nos faz relembrar que as pessoas que passam pela nossa vida e nos ensinam coisas belas são muito importantes para florescermos.




sábado, 28 de maio de 2011

Mãe Desnecessária



A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e  ela sempre me soou estranha.
Até agora. Agora que minha filha adolescente, aos quase 18 anos, começa a dar vôos-solo.


Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos. Uma batalha hercúlea, confesso. Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. 

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária. Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. 

Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. 

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho. Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeça o ciclo. 

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.  


Pai e mãe -   solidários - criam filhos para serem livres.
Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

Texto de Márcia Neder 

Conselho


Cartaz produzido pelos educandos do 3º ano do Ensino Fundamental da Villa

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Momento Poético

CAIXINHA MÁGICA

                Roseana Murray
Fabrico uma caixa mágica
para guardar o que não cabe
em nenhum lugar:
a minha sombra
em dias de muito sol,
o amarelo que sobra
do girassol,
um suspiro de beija-flor,
invisíveis lágrimas de amor.

Fabrico a caixa com vento,
palavras e desequilíbrio,
e para fechá-la
com tudo o que leva dentro,
basta uma gota de tempo.

O que é que você quer
esconder na minha caixa?







Poemas declamados por educandos e pais da Villa Verde no Cata vento das Artes 2010.

Jornal A Voz da Villa

COMENDO BEM, FICANDO BEM

Você não acha que comer fora, em bons restaurantes, é uma ação prazerosa? Você pode comer com a família, amigas entre outras... Vivendo momentos felizes e prazerosos simplesmente pelo prazer de comer uma boa comida.
A base da qualidade é a higiene. Para servir os clientes com qualidade é preciso deixar a cozinha sempre limpa, sem a presença de animais. Os funcionários devem usar toucas para não cair cabelo nos pratos, usar luvas e lavar as mãos antes de trabalhar.
Com estas informações, procure saber se onde você come é tudo de qualidade, para garantir sua saúde.

Educanda Beatriz Aragon – 5º ano do Ensino Fundamental

GRANDE CHEF

O Chef de cozinha Edu Guedes nasceu em São Paulo em 1974. O gosto pela culinária surgiu na infância quando admirava a sua avó materna a cozinhar.
Edu Guedes ensina diariamente uma receita diferente e saborosa como o sorvete de guaraná.
Quer aprender? Então vamos fazer!

Bata uma lata de leite condensado com 600 ml de guaraná no liquidificador.
Coloque a mistura em uma forma de gelo e leve ao congelador.
Depois de algumas horas retire do congelador.
Viu só como é fácil?

Educando Leonardo Beer – 5º ano do Ensino Fundamental

A ARTE DE COZINHAR

A culinária é a arte de cozinhar, ou seja, confeccionar alimentos. Ela muda conforme o país. Por exemplo, aqui no Brasil, é típico comer feijoada ou então fazer um churrasco no Domingo. Já na Itália a comida típica de lá é o macarrão e a pizza.
A culinária também é religião, por exemplo, a carne de porco é proibida entre os mulçumanos e os Judeus. Além disso, a comida muda com o passar do tempo. Na idade média, por exemplo, o pão era o alimento básico, já os outros alimentos eram fabricados a partir dos cereais.
No futuro, provavelmente, a refeição virá pronta, em potes. Apesar deste fato ser um grande insulto para a culinária, a comida vai ser modificada para ser bem mais saudável.
Aqui se encerra mais um Jornal “A Voz da Villa”. Voltaremos na próxima semana.

Educando Eduardo Jorge – 5º ano do Ensino Fundamental

Infelizmente não foi possível postar o vídeo com a gravação do Jornal A Voz da Villa gravado hoje na Villa Verde. O arquivo ficou muito "pesado". Mas continuaremos tentando.


terça-feira, 24 de maio de 2011

A ARTE AO MEU VER


Ao meu ver, ARTE são infinitas possibilidades. Mas antes da ARTE acontecer no meu trabalho, Ela acontece em mim. Em mim porque me arrisco, sonho e acredito. E quando junto essas três ações são indissociáveis não falar do meu trabalho. Trabalho de artesã, trabalho de construção, trabalho de me ver no outro, e que antes de ser um trabalho, é um prazer.
Assim eu sou: educadora.

E se assim sou, uma das possibilidades da ARTE é arriscar.
Arriscar técnicas, gêneros e cores.
Outra possibilidade da ARTE é sonhar.
Sonhar com o possível, com descobertas e com sorrisos.
 E outra possibilidade ainda, é a ARTE do acreditar.
 Acreditar em mim, nos meus educandos e no nosso mundo da imaginação.
 ARTE  É ACREDITAR NUM SONHO ARRISCADO.

Portanto, a emoção e a sensibilidade me norteiam.
Meus sentimentos, aflorados e em ebulição, estão ao meu lado nesse caminhar de artesã.
Despertar o interesse diário é construção constante.
O trabalho realizado com amor é me ver no outro.
Esse é meu dom.
Essa é a minha essência.
Essa é a minha profissão:
EDUCAR COM ARTE.

E a sua possibilidade de arte, qual é?

Ilhéus, 24 de maio de 2011
Joanna Guanaes

Foi com muito carinho e reflexão sobre a minha prática de educadora, que escrevi esse texto, especialmente para o Blog da Villa.

Joanna Guanaes é Educadora Regente do 2º ano do Ensino Fundamental na Villa Verde 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Dica de Filme: Rio



O filme conta a história de uma arara azul chamada Blu. A ave cresce acreditando ser a última de sua espécie, até descobrir que há uma arara azul femêa no Rio de Janeiro. Com a missão de impedir a extinção de sua espécie, Blu é obrigado a deixar o conforto de sua gaiola em Minnesota, onde é criado como um animal de estimação, para se aventurar em uma cidade totalmente estranha.
        Acontece que o problema só aumenta quando Blu conhece Jewel, uma ave independente e feminista que não tem a menor intenção de facilitar a sua tarefa. Na cidade maravilhosa, as araras acabam embarcando em uma grande aventura onde conhecem a coragem, a amizade e o amor.
       Além da tecnologia 3D, o longa conta com a brilhante direção de Carlos Saldanha, premiado cineasta brasileiro que também dirigiu grandes sucessos como a Era do Gelo 2. O cenário também é muito convidativo, já que todos os detalhes dão a paisagem um ar ainda mais real.
       Um filme divertido, com uma série de animaizinhos irreverentes e uma questão séria perfeitamente abordada: a extinção das araras azuis.
       Com certeza Rio 3D é um daqueles filmes que dão aquele orgulho de ser brasileiro, tanto pela produção quanto pela história. Nele, o Rio de Janeiro  é retratado como nós conhecemos, uma cidade maravilhosa. Recomendamos!

Consciente Coletivo - Sustentabilidade

domingo, 22 de maio de 2011

Arraiá da Villa!



Arraiá da Villa

“... - êta, Arraiá bom! Esse eu não perco não... tem tanto menino bonito, tanta comida gostosa e música de montão! Esse ano “inté” meu primo vem lá do sul conhecer o que é festão!”

Estamos preparando o nosso ARRAIÁ! Vai ser uma festa bonita, animada, com brincadeiras divertidas, danças... uma ótima oportunidade para encontrar os familiares dos(as) amigos (as) de nossos filhos, conversar e saborear deliciosos quitutes juninos. Vamos participar?

O ARRAIÁ da KECA e da VILLA vai ser no dia 16/06 (quinta-feira) das 18:00 às 21:00 horas. Programe-se!

Dia 28.05.11 – Reunião de Pais Individual




Para um educador, a reunião de pais é sempre um momento carregado de expectativas, ansiedade e muita vontade de conseguir compartilhar alguns dos muitos aspectos do trabalho escolar.
Diante da proximidade do momento da Reunião, toda a equipe trabalha muito, com todos os educadores, pensando com cuidado nas palavras, na conversa, em como dizer em um tempo curto, tudo o que planejamos e preparamos para compartilhar individualmente com os pais.
Nessa 1ª reunião de fechamento de trimestre do ano, esse sentimento é ainda mais especial, já que é nosso primeiro encontro individual “oficial” com pais e mães: queremos conhecê-los particularmente, saber suas dúvidas, compartilhar nossas impressões e especialmente, queremos que sintam que podem confiar em nós. É por isso que ano após ano um educador sempre repensa e refaz suas ideias sobre a reunião de pais: porque ela depende de cada indivíduo, de cada grupo, de cada planejamento, de cada momento em especial. E são muitos ao longo do ano…
Nosso encontro será no dia 28.05.11 (sábado), na Villa Verde, das 8 às 10:30 (atendimento individualizado por ordem de chegada).

Equipe Pedagógica da Villa

Reunião de Pais dos Educandos da Villa Verde, da Educação Infantil ao 5º ano do Ensino Fundamental.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Direito de Brincar



… EDUCAR é ensinar o encanto da possibilidade, e APRENDER é sentir a emoção da descoberta. Gostar de aprender sempre é o melhor (e o mais útil) que uma escola pode ensinar a seus estudantes. O resto é detalhe.
Somente progride, de verdade, em sua profissão quem gosta de aprender; basta ver o histórico das pessoas que atingiram sucesso profissional.
Ansiosos, os pais querem que seus filhos aprendam rapidamente a ler e a escrever, quando deveriam apenas saborear a “contação” de histórias.
… Brincar é, em essência, experimentar a emoção da descoberta. É surpreender-se investigando, no cume da árvore, as frutas e as flores. É admirar as conchas na praia, olhar os peixes no rio, sentir o gosto da chuva no rosto, sujar-se na lama, entrar em cavernas. Ou simplesmente ficar sem fazer nada vendo as coisas, quaisquer coisas, passarem, entretidos com o canto de um passarinho. É cutucar a terra, ficar sentado, intrigado com as cores do arco-íris.
Na brincadeira, unem-se o prazer e o aprendizado. Todos os grandes profissionais que conheci trabalham como se estivessem brincando. Até podem gostar de ganhar muito dinheiro, mas, provavelmente, fariam o que fazem (e com o mesmo empenho) por pouco dinheiro.
…quanto mais longe vai o indivíduo, mais prazer ele tem naquilo que faz. Por isso ele suporta tanto estresse e frustração – o preço que é cobrado pelo alto desempenho. (Fragmentos do texto)

Gilberto Dimenstein – jornalista e colunista do Jornal A Folha de São Paulo

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ser educadora...


Um dia desses me deparei com uma pergunta: O que é ser EDUCADORA?
Parece fácil definir: é... “aquela que educa?”.
Mas, não é tão simples assim, pois educar perpassa por tantos e infinitos olhares.
Ser educadora:
É perceber o que a criança quer falar a você apenas olhando em seus olhos;
É ter a sensibilidade de entender o motivo daquele mau humor;
É sair de casa chateada e ouvir “Tia, você tá linda hoje!”, e ganhar o dia com isso;
É entender que em “U E AO”, está escrito “EU TE AMO!”;
É voltar a ser criança e brincar de pega-pega, se divertindo mais que elas;
É sentar para planejar e pensar na individualidade de cada um;
É entender que você não é a única detentora do saber na sala de aula;
É renovar-se a cada dia;
É vibrar com pequenos aprendizados e se envaidecer com os avanços;
É não permitir que magoem as “suas” crianças;
É lembrar das graças feitas pelas crianças e rir sozinha;
É varar noites pensando em atividades legais;
Enfim, ser EDUCADORA é encontrar felicidade nas pequenas coisas. É ser apaixonada pelo que faz e não estar “nem aí” para as críticas à sua profissão e fazê-la apenas porque AMA o que faz.
Amo o que faço e sou feliz por ser EDUCADORA,
Roberta Bezerra ou apenas, “Tia Beta”.

"Tia Beta" é educadora do Grupo Jacarandá (5 anos) da Villa Verde

JOGOS TEATRAIS: a aprendizagem do teatro sem traumas

Fazer um trabalho de fortalecimento da liderança, aliado à recreação e a um trabalho social é possível através dos Jogos Teatrais. Mas o que é isso? Os Jogos Teatrais foram criados por Violan Spolim  a partir de uma experiência muito rica ao trabalhar em Chicago-EUA com imigrantes na Neva Boyd's Group Work School (Escola de Formação de Trabalho de Grupo de Neva Boyd), entre 1924-1927.

Construindo os Jogos Teatrais a partir da experiência de Neva Boyd, Viola respondeu pelo desenvolvimento de novos tipos de jogos que focam na criatividade individual, adaptando e reforçando o conceito de jogo como chave para abrir a capacidade de auto-expressão criativa. Estas técnicas foram mais tarde formalizadas sob o nome de Jogos Teatrais ou Theater Games. Em 1946 Spolin fundou a Young Actors Company (Companhia dos Jovens Atores) em Holywood. Crianças a partir de seis anos de idade foram treinadas pelo, ainda em desenvolvimento, sistema de Jogos Teatrais para suas produções artísticas, o que se tornou um sucesso comprovado. O trabalho de Viola Spolin torna-se conhecido no Brasil em 1978, primeiramente como ferramenta pedagógica e depois como método de interpretação, a partir da tradução ao português de seu primeiro livro Improvisação para o Teatro por Ingrid Koudela e Eduardo Amos, bem como O Jogo Teatral No Livro do Diretor e os dois últimos Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin e O Jogo Teatral Na Sala de Aula, traduzidos pela Profª. Drª. Koudela – USP.

Para saber um pouco mais sobre esse método de aula que vem sendo aplicado atualmente na Tonus Esporte & Saúde, a Revista Entre Aspas entrevistou o arte-educador, o professor especialista Robert Rodrigues, conhecido como Bob, e que também assina artisticamente como Monteleone - licenciado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e pós graduado em Turismo e Hotelaria pelo SENAC-SP, onde se aprofundou nos estudos do lazer e do lúdico.

Bob, como estão sendo suas aulas?
Durante as aulas, abordamos a linguagem cênica através do fazer teatral com os Jogos Teatrais, que são nosso eixo norteador. Os exercícios consistem na solução de “problemas” propostos nas aulas e é incrível o poder que o teatro tem de cativar as pessoas e fazer com que elas se envolvam de forma lúdica sem perder o foco.

Como tem sido sua metodologia?
Trabalhando com teatro-educação ocupo a posição de professor-diretor e os alunos participam como aluno-ator ou aluno-espectador, onde numa primeira fase das oficinas utilizamos exercícios de expressão corporal com jogos de atenção e observação para que o aluno desenvolva a consciência de sua identidade corporal em relação aos outros, facilitando a percepção de si mesmo ao observar a estrutura do corpo humano como um todo ao cuidar de sua postura. Em seguida, aplicam-se jogos teatrais, similares aos jogos tradicionais, que se diferenciam apenas pelas regras, onde o importante não é ganhar o jogo, mas sim focar no tema proposto. Em uma penúltima fase parte-se para a improvisação de pequenas cenas. Numa última fase trabalham-se em cima de pequenos textos com a preparação de personagens.

A proposta é formar atores?
Nossa proposta é contribuir para a formação de seres humanos melhores, mais completos, através das inquietações e questionamentos que vão surgindo. Quem resolver se enveredar pelo lado teatral como ofício, tanto pela paixão como profissionalmente, já terá dado meio passo! No nosso caso o curso é livre, nossa idéia é proporcionar um contato com a linguagem cênica como forma de contribuir para a formação de um ser humano que consiga se comunicar e se expressar. Todo o processo visa o conforto e o respeito às limitações de cada um, sem expor ninguém ao ridículo.


Qual o ganho que se tem ao participar de um curso de teatro com essa técnica?
O Jogo Teatral é uma ferramenta facilitadora da aquisição da linguagem cênica: a manutenção do espaço cênico, o foco no “problema” a ser resolvido com respostas próprias de cada participante através de experimentações cênicas, sem pré-julgamentos de certo ou errado, o que possibilita a compreensão da linguagem teatral com um trabalho de preparação para a apresentação de possíveis cenas, atendendo-se principalmente ao processo como um todo, onde cada momento único e de entrega durante os exercícios que serão comentados e discutidos, buscando assim, um crescimento coletivo, sem supervalorizar o tão sonhado “produto final” ou uma grande apresentação teatral; pelo menos até realmente todos estarem prontos para isso, sem pressa, sem traumas desnecessários.

Você pode citar alguns trabalhos importantes que já realizou?
Já fui premiado em um festival de teatro no município de São Paulo como melhor ator e iluminador no espetáculo infantil “Pluft, o Fantasminha” de Maria Clara Machada. Já viajei pelo Brasil no Projeto Saúde Brasil apresentando performances em grandes empresas sobre os temas: “Uso Abusivo de Álcool” e a “Importância dos EPI´s”. Participei da montagem da peça “Ratos e Homens” de Steimbeck como Leny, um personagem com uma forte carga emocional, que inclusive já foi interpretado por Jhon Malckovich no cinema. Já dirigi “Um Inimigo do Povo” de Ibsen e peças de conscientização escritas e adaptadas por mim, como “Dra. Dentina X Bactogildo”, que levava uma mensagem sobre saúde bucal, a peça “H2O70” que alertava sobre a escassez de água que poderá ocorrer em 2070. Um trabalho muito importante foi realizado em 2010 na PETROBRAS, onde apresentei peça sobre os “5´s - Cinco ésses japoneses” como Senhor Senso e performances com os personagens Mago Sensum e o Palhaço Sensolino.

Adultos também podem aprender teatro através dos Jogos Teatrais?
Sem sombra de dúvidas, principalmente os que têm medo de falar em público ou de se expressar. Em 2009 tive uma experiência muito rica ao lecionar para os funcionários da prefeitura de Atibaia-SP, as mudanças eram evidentes, os mais tímidos aprenderam a colocar suas idéias, os mais agitados e inquietos aprenderam a se controlar, algumas pessoas do setor vinham curiosos me perguntar o que eu tinha feito para essa pessoa conseguir se concentrar mais, simplesmente respondi: “não fiz nenhuma mágica, apenas utilizei a ferramenta certa para ajudá-la a se desenvolver.” Houve também um caso de promoção para um cargo de chefia e essa pessoa veio me agradecer, falando do quão importante foi a experiência com o teatro.
Para quem quiser tirar dúvidas sobre teatro, deixamos o contato do professor, bobmonteleone@gmail.com – (73)9973-7263, ou se dirigir a Tônus Esporte & Saúde na Pça João Batista, 190 – Pontal – Ilhéus - BA

 (Matéria publicada na Revista Entre Aspas – Edição 13 – Arte e Cultura – Ilhéus-BA)


Tio Bob é educador de Teatro na Escola Villa Verde:





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nosso Planeta: uma pequena parte do Universo



“Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta”.
                                                                                                                                      Autor desconhecido

Essa frase propõe uma análise quanto aos nossos interesses diante do planeta em que habitamos. Posto que nossas atitudes refletem em consequências diversas, podendo essas serem satisfatórias ou não. Portanto, compreendemos a necessidade de selarmos um compromisso com essa linha de pensamento. Uma vez que somos peças dinâmicas deste Universo.
No que diz respeito ao projeto “Nosso planeta - uma pequena parte do Universo”, tivemos como objetos de estudo o Universo, o ar e a água. Durante o processo de construção era notória a curiosidade diante das abordagens realizadas, sem desconsiderar as informações trazidas por elas, contribuindo significativamente para a aprendizagem. Nessa perspectiva, podemos assegurar que o olhar curioso e também criterioso foram requisitos fundamentais para o interesse, envolvimento e reflexões diversas.
A princípio, utilizamos vídeos de curta duração e nos permitimos “passear” por alguns dos elementos contidos no espaço. Posterior a essa etapa, especificamos nossas observações acerca do nosso planeta Terra, nos deleitamos em conhecer aspectos que o envolvem, bem como a nossa atuação dentro dele. Outros pontos de discussão foram as questões vinculadas ao ar e a água, as quais requereram vivências, a fim de elucidar, na prática, determinadas compreensões.
As educandas sempre motivadas, traziam informações advindas, por exemplo, da Revista Recreio. Nesse sentido, essas informações favoreceram o processo de ensino e aprendizagem, pois a troca de conhecimentos também se dá na complementaridade. Isso contribui para a formação de um sujeito atuante, participativo do processo da construção de aprendizagem.
Para elucidar o conhecimento construído, abaixo estão as falas dos educandos, expressas em produções individuais, com o título “O que aprendi com o projeto?”


“A água é um recurso esgotável. Todos os seres vivos precisam de água para sobreviver, [dizer isso] é o mesmo que falar com a porta para desperdiçar água e acho que a porta entende mais do que os seres humanos”(Giulia)

“[...] o Universo, a Terra, a Lua, o ar, a atmosfera que é uma camada de gás que impede que os raios [solares] entrem forte” (Janaína)

“... aprendi várias coisas como os portugueses não descobriram o Brasil, que os índios falam línguas diferentes, que a água tem vários estados físicos, que a Lua é um satélite natural, que o Sol é uma estrela e como se forma o vento...” (Jade)

“A atmosfera, os estados da água, composição e propriedades da água, separamos substâncias da água e água por toda parte, tudo isso representa uma pequena parte do Universo” (Nathália)

Educadoras Elane Coutinho e Edvânia Pires – 4º ano do Ensino Fundamental

Apagando as Velinhas da Keca

Foi divertido, alegre e especial o aniversário da Keca.











Equipe Keca