domingo, 30 de setembro de 2012

Outubro, mês das Crianças!


Porque um dia o mundo cresce

Ruleandson do Carmo

Recorte do cartaz de Monstros S.A. (2001): "gatinho?"


Eu descobri que não era mais criança no dia em que meu pai veio me visitar e eu estava triste. Pedi a ele: "Pai, posso sentar no seu colo?" e já fui sentando. Nunca esqueci o olhar dele. Parecia ter visto a pior aberração do mundo, a mais assustadora de todas as criaturas, ali, ao vivo, à frente dele e sentado em seu colo. Minha mãe disse "ele está carente". Acho que nada machuca mais do que alguém ter que explicar a quem você pede carinho que você precisa de atenção. Não culpo meu pai. Ele nunca teve um. E com a idade que eu tinha acho que ele esperava que o filho triste o convidasse para tomar uma cerveja no bar da esquina e não pedisse um cafuné sentado em seu colo.
Corri para o meu quarto e peguei meu urso azul de pelúcia. A pelúcia não era azul, mas ele era. Sempre gostei de azul. Eu olhei para o meu urso e ele não me reconheceu. Ele pertencia à criança que todas as noites o desejava "boa noite" e ficava torcendo para ele ganhar vida enquanto fingia que dormia. Ele era daquela criança, não meu. Foi então que eu percebi que havia uma lacuna, entre quem eu achava que era e quem eu havia me tornado. Brigadeiro não podia mais ser meu prato favorito, e nem "Vou de táxi" a canção da minha vida e eu teria que achar uma atriz melhor do que a Priscila da TV Colosso.
Tive que crescer sem ninguém perguntar se eu queria e muito menos me ensinar como seria. Nunca, nada me doeu tanto quanto crescer. Trocaram minhas figurinhas de chicletes por contas a pagar, meu celular de borracha que tocava músicas foi substituído por vozes que me lembram dos meus compromissos, meu relógio de plástico que sequer marcava as horas me mostra a todo momento que o tempo passou. Não posso mais nem ir aonde eu quero. Antes, me bastava um barquinho de papel, o tanque cheio d'água e alguns minutos de silêncio para eu dar a volta ao mundo. Hoje, me cobram R$2,10 para ir de um bairro ao outro.
A verdade é que eu nunca quis crescer e com isso aprendi a brincar de viver. E eu brinco tanto que nunca canso. Estou sempre com um sorriso no rosto, pronto para o que der e vier. É que eu guardei dentro de mim a criança, e dou vida a ela sempre que preciso. Quando está tudo ruim eu fecho os olhos, fico em silêncio, me escondo na minha mente, coloro meu dever de casa e imagino que tudo vai ficar bem. Pego meus lápis de cor e coloro o mundo, levo alegria a quem chora e arranco risada de quem queria chorar. Infantil? Não! Só a maturidade lhe permite ser menor do que você é. E não há jeito melhor de crescer.
Ontem, eu olhei no espelho e vi a barba em meu rosto. Lembrei da primeira vez em que eu fiz a barba, aos sete anos e minha mãe me disse: "Você não tem barba, menino". Ontem, eu corri na sala sorrindo ao chorar e gritei: "Mãe, mãe. Eu tenho barba". Ela não entendeu. Mas eu vi, os cabelos brancos que hoje estão na cabeça dela, os cabelos que não mais estão na cabeça do meu pai e descobri que agora não posso mais correr para a cama deles quando eu tiver com medo. Vou ter que guardar um espaço na minha cama para quando eles tiverem medo.
Estava terminando este texto, quando minha mãe me gritou: "Menino, você vai se atrasar para o trabalho" e me entregou a marmita. Antes era a merendeira e eu ia para a escola... Pensando bem, não é a gente que cresce. É o mundo que muda de tamanho e esquece de nos avisar.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Villa Verde indica: atitudes para trazer energia positiva


Descubra o que é preciso saber para ter a mente quieta, o coração tranquilo e o corpo são!
Renata Menezes - Edição: MdeMulher
Conteúdo do site BONS FLUIDOS

A respiração é a forma de sentir os outros, a vida e o ambiente
Foto: Dreamstime
Quer trazer mais equilíbrio e harmonia para sua vida? As atitudes a seguir ajudam a manter a vitalidade na medida certa. Confira:
Respire bem
A respiração é a forma de sentir os outros, a vida e o ambiente. Fisiologicamente, ela tem três momentos: inspiração, expiração e pausa, que quase não é percebida. A primeira estimula o organismo e a segunda expulsa as toxinas. A última etapa, que ocorre no pequeno espaço de tempo entre a expiração e a inspiração, é essencial para nós. "Essa parada é o que nos mantém vivos", explica Sandro Bosco, do Yoga Dham, de São Paulo. Ioga, pilates, Tai chi chuan e meditação ajudam na respiração equilibrada.
Mexa o corpo
Você subiu um lance de escadas e ao chegar lá em cima achou que o coração ia sair pela boca ou se sentiu levemente cansada? Se optou pela primeira opção, fique atenta. Seu condicionamento físico está lá embaixo e seu nível energético idem. Um bom jeito de sair desse estado "devagar quase parando" é praticar exercícios. "Mexer o corpo traz benefícios em todos os aspectos", explica Fábio Bernardo, fisiologista do exercício, de São Paulo. "Tonifica os músculos, protege a saúde e, acima de tudo, dá mais disposição e energia."
Porém, um dos segredos para usufruir seus benefícios é procurar uma atividade que você realmente goste. Pode ser vôlei, boxe, basquete, handebol, futebol, tênis, dança, caminhada, corrida, ioga, pilates, natação... Segundo Fábio, a prática tem que ser prazerosa e sem dor, e não uma pedra no caminho. Do contrário, você desiste logo na primeira semana.
Alimente o cérebro
Hoje já está mais do que comprovado que o cérebro emana ondas de energia positiva para o resto do corpo quando fazemos uma pausa para ler um livro, ir ao cinema, à praia ou simplesmente não fazer nada. O mesmo princípio vale para os pensamentos alto-astral. "Se você é uma pessoa alegre, risonha e bem-humorada, envia para o seu cérebro uma mensagem de felicidade", fala a fonoaudióloga paulista Ana Alvarez, autora do livro Deu Branco, um Guia para Desenvolver o Potencial de Sua Memória (editora Record). "Em contrapartida, ele banha você com a mesma energia".

Curtir a vida e seus pequenos prazeres não é privilégio, é fundamental. Enquanto isso não acontece, siga as dicas de Ana Alvarez:

1. Escreva em um papel ou repita para você mesma três coisas boas que aconteceram no seu dia. Faça isso de segunda a sexta! "Um estudo feito com pessoas deprimidas, que aplicou esse método, chegou à conclusão de que elas ficam mais positivas e bem-humoradas após algumas semanas", diz Ana.
2. Quando você estiver em crise com você mesma, procure algo que a acalme e dá prazer. Se você sabe que fica tranquila na praia, vá até lá. Caso não seja possível, imagine que você está lá ou coloque no seu protetor de tela do computador ou celular uma foto do mar. Pode ser também um cheiro. Se for a alfazema que deixa você purificada, então tenha sempre uma almofadinha para cheirar com a fragrância.
Faça massagem
Massagear o corpo é uma delícia. Pressões e deslizamentos acabam com a tensão e põem a energia para circular.  Conheça as campeãs: Do-in, shiatsu, reflexologia e massagem ayurvédica.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A Evolução do Grafismo

Desenhar é um gesto natural em todas as crianças de qualquer parte do mundo. É mais uma ferramenta que a criança utiliza para brincar, falar e registrar.
As maneiras que elas utilizam tal instrumento são bastante similares apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade.
A forma de desenhar muda de acordo com seu desenvolvimento e cada etapa tem características próprias.
Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos, fase conhecida como rabiscos ou garatujas.
Inicialmente, a criança imprime marcas no papel de uma forma espontânea e em diversas direções, isso ocorre devido a mesma ainda não ter o domínio de proporção sobre o papel. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. Durante a repetição do ato de desenhar, as crianças começam a visualizar formas em meio ao seu rabisco, mostrando a sua própria experiência individual.
A medida que a criança passa a ter o domínio das sensações imediatas, ela se torna capaz de estabelecer semelhanças e diferenças entre os elementos.
Daí então, começam a surgir as primeiras formas arredondadas, surge a célula, desenho com composição circular, fechada. Assim, partindo do círculo, a criança pode fazer diferentes tipos de desenho. Nesta etapa, surgem os bonecos que possuem o mesmo molde, caracterizando-se por ausência de tronco, de onde os braços partem diretamente da cabeça. Nessa fase, mesmo que a criança tenha sugestões de outros para modificar seu tipo de boneco, ela continuará desenhando dessa mesma forma, pois a mudança só ocorre depois de um período de vivência e oscilação entre o tipo primitivo e o tipo novo.
Numa fase posterior a citada acima, as crianças começam a vincular os seus desenhos com o mundo exterior, logo começam a desenhar pessoas e coisas. A criança também começa a relacionar as cores com os objetos reais, a partir do significado emocional que o objeto têm para a mesma. Outro aspecto importante que se evidencia é a questão da proporção, pois essa está relacionada ao lado emocional da criança, ou seja, a criança desenha de acordo com suas percepções e não com o tamanho real dos objetos.
As relações entre coisas e objetos vão melhorando a medida que a criança vai crescendo e se submetendo a diversas experiências. Aqui chega fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-herois, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. Suas figuram humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha. Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca.  Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.
A produção da linguagem escrita apresenta-se em paralelo ao processo do grafismo, onde a criança, a partir dos 4 a 5 anos, passa a diferenciar o desenho de pessoas e coisas ao desenho de letras e números.

Apreciar o desenho da criança é perceber a dimensão do "belo"
em toda a sua plenitude, que não se restringe ao visual da obra,
mas ao encanto geral que ela emana.
Paulo de Tarso Cheida Sans

Amanda Vilela - 2 anos - Brinquedoteca
Joana Leal - 2 anos - Brinquedoteca
Maria Eduarda Nora - 2 anos - Brinquedoteca
Sofia Lopes - 2 anos e 11 meses - Grupo Ipê Amarelo
Antonia Street - 3 anos - Grupo Ipê Roxo
Manuela Madeira - 3 anos e 11 meses - Grupo Jequitibá
Maria Luísa Costa - 4 anos - Grupo Jequitibá
Álvaro Ussi - 4 anos e 11 meses - Grupo Pau Brasil
Letícia Nicolau - 5 anos - Grupo Pau Brasil
Luiza Lemos - 5 anos - Grupo Pau Brasil
Marina Palafós - 5 anos - Grupo Pau Brasil
Raissa Nabuco - 5 anos e 10 meses - Grupo Jacarandá
Mariana Brito - 5 anos e 9 meses - Grupo Jacarandá










A importância do trabalho com Gêneros Textuais


O trabalho com os gêneros textuais possibilita o contato direto com a linguagem e suas mais variadas formas de interação, além de permitir ao educando a compreensão do sistema linguístico de sua língua, bem como, com as variações linguísticas - característica inerente a toda e qualquer língua - estabelecendo uma relação entre o micro e macro estrutura dos mais variados textos para o desenvolvimento efetivo da competência linguística, discursiva e textual.


BIOGRAFIA DE MAURÍCIO DE SOUSA

Maurício de Sousa nasceu no dia 17 de outubro de 1935, numa pequena cidade do estado de São Paulo, chamada Santa Isabel. Seus pais: Antônio Maurício de Sousa, que foi poeta e barbeiro e sua mãe Petronilha Araújo de Sousa, que foi poetiza. Maurício de Sousa passou a sua infância em Mogi das Cruzes.
Sua primeira escola foi o Externato São Francisco. Quando adolescente já demonstrava talento para o desenho, fazia cartazes e ilustrações para o jornal, a fim de ajudar no orçamento doméstico. O sonho dele era ser desenhista profissional, por isso foi estudar desenho em São Paulo.
Maurício de Sousa criou os personagens da turma da Mônica, como: Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento, Penadinho, Magali e muitos outros personagens que fazem parte desta turma bem divertida. Atualmente, Maurício de Sousa é um cartunista bem famoso, ou seja, bem popular.

Rodrigo Lopes Rocha
Grupo Jaguatirica - 3º ano


BIOGRAFIA DE MAURICIO DE SOUSA

Maurício de Sousa nasceu em 17 de outubro de 1935, em uma pequena cidade em São Paulo, chamada Santa Isabel. O nome de seu pai é Antônio Maurício de Sousa, que teve como profissão poeta e barbeiro e, sua mãe Petronilha Araújo Sousa que foi poeta.
Em Mogi das Cruzes foi onde passou sua infância, e sua primeira escola foi Externato São Francisco.
Quando adolescente, já mostrava talento para desenhar, fazendo cartazes e ilustrações para jornal e também ajudar no orçamento doméstico. O seu grande sonho era ser desenhista de boa qualidade, por isso voltou a São Paulo para estudar Arte. Começou como repórter do jornal Folha da Manhã! Mas, acabou seguindo seu coração, por desenho, criou Bidu, um cachorrinho que foi dele. Daí começou sua fama. É chamado de pai da turma da Mônica, aqueles que nós tanto gostamos e é um dos cartunistas mais famosos do Brasil.

Laura A. Santos
Grupo Jaguatirica – 3º ano


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O OSCAR no Jornal a Voz da Villa




O que é um OSCAR
Vocês sabem o que é um Oscar? Isso mesmo, é uma premiação de filmes e é um evento muito importante, principalmente para os diretores, atores, entre outros que participaram dos filmes. Ah! E não pense que um filme só ganha um Oscar se ele for perfeito.
O evento reúne atores, diretores e grandes pessoas famosas, que concorrem em diversas categorias para receber a estatueta dourada. Algumas das categorias do Oscar são: animação, filme estrangeiro, trilha sonora, melhor ator ou atriz, canção original, montagem, maquiagem, figurino, entre outras. Sei o que vocês estão pensando: quando acontece esse evento? Acontece sempre em fevereiro.
Anna Beatriz

A importância do OSCAR

A importância do Oscar para os filmes é que o Oscar representa o reconhecimento dos atores e que foi um bom trabalho que eles fizeram. Mas nem sempre são os melhores que têm a chance de conquistá-lo. Charles Chaplin, por exemplo, só recebeu um Oscar honorário no fim de sua vida, como agradecimento por sua contribuição ao cinema.
Os filmes que já ganharam um Oscar foram: Titanic, Os Mapets, A Bela e a Fera, dentre outros.
Sara Correa

Prováveis concorrentes ao Oscar 2012
O Oscar, todos já sabem o que é. Mas, será que sabem quem são os concorrentes deste ano?
Temos filmes, atrizes e muito mais...
Os filmes concorrentes são: O Artista, Histórias Cruzadas, Os Descendentes, A Invenção de Hugo Cabret, Meia Noite em Paris, Cavalo de Guerra, O Homem que mudou o Jogo, Millenium, Os Homens que não amavam as Mulheres, O Espião que sabia demais, Missão madrinha de Casamento e o filme brasileiro O Palhaço.
O filme brasileiro O Palhaço conta a história de Benjamin, que trabalha no circo com seu pai. Juntos eles formam uma dupla de palhaços, o Pangaré e o Puro Sangue. A vida andava meio sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial, e assim volta e meia pensa em abandonar Lola – a mulher que cospe fogo e o resto da trupe. Todos lamentam o que está acontecendo com o amigo, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.
Outras categorias para premiação são: melhor diretor, melhor ator, melhor atriz, melhor filme estrangeiro, melhor animação, melhor trilha sonora, melhor canção original e melhores efeitos especiais.
Giulia Marino

Créditos do Jornal a Voz da Villa – 26/09/2012
Jornalistas/Escritoras – Sara Correa, Anna Beatriz, Giulia Marino.
Panelas – Nathália Moradillo e Lara Moreno.
Entrevistadora – Amanda Cruz.
Garota do Tempo – Jade Andrade.
Créditos: Maria Eduarda Dias.
Operador de Som: Fernando Gonzaga.
Editora Chefe: Maria Flora Tomaz.
Educadora/Orientadora: Sílvia Reis.
Agradecimento: Aproveitamos esse momento para, em nome do 5º ano, agradecermos a tia Sara pelo carinho, pela atenção, pela paciência e, principalmente, por ter auxiliado e participado do nosso crescimento.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Cuidados essenciais ao sair de carro com seu filho


  • Obedeçam as regras de trânsito sempre;
  • Mantenha a manutenção do carro em dia.
  • Os cuidados começam já na garagem: nada de colocar o cinto de segurança só ao dobrar a esquina. A maioria dos acidentes acontece perto de casa.
  • Mesmo na garagem, não se deve deixar a chave do carro na ignição.
  • Ao sair com as crianças, não as deixem sozinhas no carro, nem os vidros totalmente abertos.
  • Ao levar as crianças para a escola, não se esqueça de que elas devem descer pelo lado direito.
  • Nunca pare em fila dupla em frente à escola.
  • Quem estiver andando a pé também precisa tomar cuidado. Ao caminhar na calçada, mantenha a criança do lado “de dentro” e, ao atravessar a rua, segure-a pelo pulso.
  • Os atropelamentos também causam muitas vitimas entre as crianças, que são mais distraídas e não têm noção do perigo. Por isso, antes dos 12 anos de idade, elas não devem andar na rua sozinhas.

25/09 - Dia do Trânsito

Querer é uma coisa, precisar é outra!



Texto: Rosely Sayão (Folha de S.Paulo)

Por que a pressa em satisfazer os pedidos dos filhos? Encaramos seus desejos como se fossem necessidades.
Você já reparou, caro leitor, na confusão que temos feito entre dois conceitos que são tão diferentes, mas que estamos usando, principalmente na linguagem coloquial, como se fossem sinônimos?
Eu me refiro aos verbos “querer” e “precisar”. Vamos, então, retomar o significado dessas duas palavras, para começar.
Precisar diz respeito a uma necessidade, a uma carência que exige satisfação. Por exemplo: temos fome e sede, por isso precisamos de líquido e de alimento para a satisfação dessas necessidades.
E, como dá para perceber, a necessidade sempre tem um alvo certo. Quando nós temos sede precisamos de água e quando temos fome precisamos de comida.
“Bebida é água!/Comida é pasto!/Você tem sede de quê?/Você tem fome de quê?” são os versos iniciais de uma música interpretada pelos Titãs que trata dessa questão.
E o querer? O querer diz respeito a uma intenção, a uma aspiração. O querer é algo que nos move, mas não é uma necessidade. Um querer pode encontrar satisfação em diversos alvos diferentes.
A letra da música referida acima continua assim: “A gente não quer só comida/A gente quer comida/Diversão e arte”…
Precisamos e queremos, portanto. Precisar é algo muito diferente de querer.
É um problema tratar essas duas palavras de forma indiferenciada.
Recentemente, vi uma jovem mulher conversar com sua amiga e manifestar que precisava urgentemente de um determinado aparelho celular. Ela tinha um em sua mão, moderno, mas o problema é que não era aquele a que ela fazia menção. Um querer é transformado em um precisar e, certamente, essa mulher iria tratá-lo como tal.
O problema fica muito maior quando transferimos esse estilo de falar e de pensar para as crianças.
Você pode observar: muitas -mas muitas mesmo- crianças já trocam o verbo querer pelo precisar.
Crianças precisam de festa de aniversário em determinado local, precisam de um certo jogo de videogame, precisam de um tipo especial de comida etc. E muitos adultos tratam esses quereres realmente como necessidades.
Não será também por isso que tantos pais fazem o maior sacrifício para dar algo ao filho ou até mesmo permitem algo a contragosto só porque ele declarou insistentemente que “precisa” daquilo?
Diante dos desejos das crianças temos nos comportado, muitas vezes, como se elas estivessem manifestando necessidades reais.
Afinal, por que ficamos tão afobados e tão apressados em satisfazer o que elas pedem? Qualquer querer pode não ser satisfeito sem problema algum.
Quem quer pode esperar, pode trocar o objeto do querer para que se torne mais acessível e pode, inclusive, perceber que terá de abdicar desse querer.
Já quem precisa… Quem precisa pode esperar por pouco tempo, não pode trocar o objeto da necessidade e tampouco pode abdicar dele.
Claro que não podemos nos esquecer de que essa confusão é muito bem alimentada pelo consumismo. Mas será que é bom nos submetermos a isso de forma acrítica?
Certamente não é bom. Podemos querer à vontade, inclusive o que o mercado de consumo nos sugere.
A jovem mulher pode querer o aparelho de telefone que é a novidade do momento, a criança pode querer hambúrguer e batata frita bem na hora do jantar.
Mas todos precisam saber com clareza que querer não é precisar. E querer, muitas vezes, também não é poder.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A barata assustadora e o sapato voador


Nós sempre temos uma amiga preferida, não é? A minha amiga é Yasmin.
Um dia, eu e minha turma estávamos na sala de aula e de repente apareceu uma baratona chamada Josefina. Yasmin quis dar uma de “valente” e chutou a pobrezinha. A barata ficou parada enquanto o sapato da Yasmin voava. Adivinha onde o sapato foi parar? No rosto da diretora que entrava na sala. Todo mundo começou a rir! Mas, a cara que a diretora fez já foi o sinal para a gente parar de rir.
- O que está acontecendo? – perguntou a diretora.
- Apareceu uma barata! – disse a turma.
A diretora pegou o sapato e esmagou a coitada da Josefina! Todo mundo tapou o nariz, por causa do chulé da diretora!
Continuamos a aula, tranqüilos, e fomos para o recreio.

Texto e ilustrações das educandas Patrícia Holliday e Marina Moraes (Projeto Crônicas)

4º ano do Ensino Fundamental


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ÁRVORES DO BRASIL


Você conhece uma árvore? Pense um pouquinho. 
Aposto que você já viu muitas, muitas, muitas árvores, mas será que você conhece uma em especial? Uma árvore com a qual você brinque, converse, desfrute da sua sombra, experimente seus frutos.
Você tem alguma amiga árvore? Se a resposta for sim dê a ela um forte abraço no dia 21 de setembro porque é o dia dela. Agora, se você não tem nenhuma amiga árvore não tem problema, você pode abraçá-la mesmo assim. As árvores são legais e simpáticas e não são de recusar carinhos nem cuidados, embora a gente esqueça o quanto elas precisam de carinho e de cuidados.
Você sabia que pode cuidar de uma árvore? E de duas? E de três? E de mil? Pode sim. Você pode cuidar dela se nunca esquecer que ela é um ser vivo como nós, que luta pra sobreviver porque gosta muito da vida. Uma forma de ajudá-las é preservá-las e a preservação começa com o conhecimento e o respeito.
E respeitar uma árvore é garantir nossa própria existência. Ela protege a terra com suas raízes sabia? E ainda nos aconchega em sua sombra, mantém o ar úmido e produz oxigênio para todos os seres da natureza. Isso sem contar os frutos deliciosos e suas propriedades terapêuticas. 
Agora você entende por que toda vez que destroem uma árvore estão ameaçando nosso futuro não entende? A gente tem que lutar pela preservação da natureza, das árvores, dos animais porque lutar por eles é lutar pela vida. Faça sua parte respeitando a natureza e passe pra frente o que aprendeu aqui hoje: quem ama a vida, protege a natureza.
E não esqueça de cuidar das árvores que estão perto da sua casa, na praça mais próxima, na escola, no sítio, na praia, na casa da vovó... Se você não souber muito bem como cuidar delas é só procurar alguém que saiba. Na sua escola com certeza vão saber orientar você. 
E quando puder peça para a mamãe ou pro papai ensinarem você a plantar uma árvore bem bonita e saia falando pra todo mundo que você plantou a árvore mais linda do mundo e que ela vai ajudar a salvar o planeta. Essa fofoca é verdade e é boa de espalhar.
MAS POR QUE DIA 21 DE SETEMBRO?
O dia da árvore é comemorado em todo o mundo e em datas diferentes. Aqui no Brasil o dia 21 de setembro foi escolhido pelos índios que cultuavam as árvores no começo da primavera, época em que eles preparavam o solo para cultivo.
Existem mais de 600 espécies de árvores nativas brasileiras. Conheça algumas delas: Abacateiro do mato, Açoita Cavalo, Agonandra, Albízia, Angelim, Benjoeiro, Biribá, Cajazeiro, Cajueiro, Cedro, Copaíba, Dalbérgia, Embora de sapo, Figueira, Jacarandá, Jatobá, Pau Brasil, Ypê.

Oficina de Educação Ambiental “o pontinho verde no planeta azul”


Ampliando os dias das Oficinas Lúdicas e Criativas na Villa lançamos mais uma nova proposta para as tardes de sextas-feiras: a Oficina de Educação Ambiental, com a tia Ana e a tia Roberta (Biólogas).

Sensibilizar as crianças para a valorização dos processos naturais;
Desenvolver a criticidade;
Inserir no cotidiano das crianças propostas que levem às reflexões sobre valores e respeito à natureza;
E, sobretudo, contribuir com processos formativos visando à reaproximação do ser humano com a natureza, resgatando valores de solidariedade e sustentabilidade por meio de brincadeiras lúdicas e criativas para o despertar de relações sociais saudáveis, harmônicas e ambientalmente equilibradas.

Procure logo a secretaria da Villa. Experimente as Oficinas.
Início das Oficinas: dia 24/09/12 (segunda-feira)



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Oficinas Lúdicas e Criativas na Villa


Segunda-feira – Oficina de Leitura – Tia Beta

Criar o hábito de manusear livros de histórias;
Ouvir histórias contadas com recursos diversos (livros, figuras, objetos, fantasias, CD e DVD);
 Desenvolver a linguagem oral;
Oportunizar a interpretação das histórias;
Estimular a desinibição e a criatividade;
Oportunizar momentos de desenho, pintura, modelagem, escrita, recorte e colagem, brincando com personagens das histórias;
 E, sobretudo, sentir o prazer de ouvir e “ler” histórias tornando-se leitor, através de recursos lúdicos.

Terça-feira – Oficina de Teatro – Tio Bob

Criar oportunidade para a criança falar e ouvir em grupo emitindo suas opiniões, contando vivências e trocando ideias;
Oferecer um ambiente acolhedor e estimulante para a produção artística teatral;
Levar a criança a identificar a si mesmo, através da sua expressão corporal;
Favorecer experiências através de exercícios de criatividade, respiração e relaxamento, percepção auditiva, improvisação e dramatização;
Estimular os valores de amizade, respeito e verdade;
E, sobretudo, a oportunidade de desenvolver exercícios de seleção, elaboração e montagem de pequenas peças teatrais, a partir de leituras dramatizadas.

Quarta-feira – Oficina de Criação – Tia Beta

Criar oportunidade de a criança manipular diversos materiais, como: tecido, lã, papel, cola, massa, argila, sucata, tinta...
Desenvolver o processo criativo e artístico das crianças e suas possibilidades de infinitas experiências empolgantes;
Explorar, através do lúdico e do experimento a imaginação e o prazer da criação.
E, sobretudo, tomar consciência da importância do aproveitamento de materiais recicláveis para tornar o planeta mais limpo e mais organizado.

Quinta-feira – Oficina de Linguagem Musical – Tia Lelé

Criar hábito de reunir pessoas para cantarem;
 Aprender um repertório musical apropriado para a infância (cantigas de roda, canções folclóricas, MPB...);
 Brincar com sons e ritmos – uso do corpo e instrumentos diversos;
Conhecer objetos que produzem som e interagir com eles;
E, sobretudo, sentir o prazer que a música proporciona através de momentos lúdicos.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Papai, eu sou a bola e você o goleiro!




Muita alegria, animação e participação dos Pais na Keca e Villa Verde em comemoração ao Dia dos Pais/2012.

Mais fotos na secretaria da Escola.

NOVIDADE NA VILLA!